sábado, 8 de março de 2014

NPK SIGNIFICA NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO.

NPK SIGNIFICA NITROGÊNIO, FÓSFORO E POTÁSSIO.
Embora não sejam estes elementos N, P e K que venham individualizados nos adubos, eles vem nas seguintes formas:
Estes três nutrientes são vendidos em sacos de adubos ou fertilizantes para fins agrícolas, nas formas de N-P2O5-K2O, divididos em percentagens. Por exemplo, 10-10-10 (equivalente a 10% de N, 10% de P2O5, 10% de K2O), 4-14-8 (equivalente a 4% de N, 14% de P2O5, 8% de K2O), etc. O agricultor ou jardineiro escolhe a composição N-P2O5-K2O do fertilizante consoante as quantidades de nutrientes de que a sua planta precisa.
O N geralmente vem na forma de uréia, Nitrato de amônio ou sulfato de amônio, conforme o fabricante do fertilizante.
O P vem de fontes de fósforo, e entre as mais indicadas são, entre outras: o termofosfato yoorin, cerca de 17% a 18% de P2O5 total; os hiperfosfatos Arad, 33% de P2O5 total; e Gafsa, 29% de P2O5 total; e alguns fosfatos parcialmente solubilizados.
Ainda tem os superfosfatos triplo, simples e de amônio (MAP e DAP) que também dependendo do fabricante, vem numa ou noutra forma.
Quanto ao K, no Brasil, dentre os adubos potássicos, o cloreto de potássio (KCI), com 60% de K2O e 45% de cloro, supre cerca de 95% do total de potássio aplicado nas plantas cultivadas no país. O sulfato de potássio, com 52% de K2O e 18% de enxofre, também pode ser usado onde houver deficiência de enxofre.
ABAIXO, A IMPORTÂNCIA DE CADA ELEMENTO PARA AS PLANTAS.
Nitrogênio – símbolo N - É o principal agente do crescimento das plantas e do desenvolvimento foliáceo. A maior parte do nitrogênio a planta absorve nas primeiras fases da sua vida e deixa armazenado em seus tecidos de crescimento. A falta desse elemento nessa fase inicial retarda o crescimento e conseqüentemente a produção. Podemos, no geral, perceber que a falta de nitrogênio deixa a folha com a cor verde pálida ou verde amarelada enquanto o excesso produz abundante folhagem de coloração verde- escura.
Fósforo – símbolo P - Sua presença é indispensável para a planta transformar os hidratos de carbono em açúcares. O Fósforo participa ativamente do processo de divisão das células. É um dos agentes direto da formação da clorofila e ainda aumenta o desenvolvimento radicular propiciando à planta maior capacidade de absorver os elementos férteis do solo. Age diretamente na qualidade dos frutos e maturação das sementes e a deficiência desse elemento pode ser percebida quando as folhas tomam uma coloração arroxeada.
Potássio – símbolo K - Indispensável à produção dos amidos e açúcares, e para a respiração e desenvolvimento das raízes. Sem ele a planta não se desenvolve. Fica ali atrofiada.
O Potássio é absorvido pela planta em menor quantidade e fica acumulado nas folhas e nos talos mais que nos frutos.
No inicio desta matéria eu falei: Os adubos NPK podem ser comprados em diferentes fórmulas ou até mesmo se mandar preparar uma fórmula em que sobressaia o elemento que desejamos e até enriquecidos com micro-nutrientes. Pois é ai que entra a classificação dos fertilizantes: Fertilizantes nitrogenados, fertilizantes potássicos e fertilizantes fosfatados. Já sabemos que o(N) Nitrogênio, (P)Fósforo e (K) potássio são os 3 elementos mais exigidos por qualquer planta.
Quando em uma fórmula o elemento em maior quantidade é o Nitrogênio, falamos que esse fertilizante é nitrogenado e é recomendado para estimular a brotação e o enfolhamento. São ótimos para as folhagens em geral, gramados. A fórmula será expressa em porcentagem e assim quando expressamos: A Uréia tem 45% de Nitrogênio, estamos falando que de cada 100 quilos de Uréia, 45 são de Nitrogênio.
Quando o elemento de maior quantidade é o Fósforo, falamos que é um fertilizante fosfatado e que este estimula o surgimento de raízes, o aumento das floradas e, conseqüentemente da frutificação e produção de sementes. A aplicação de adubos fosfatados é muito importante em regiões onde ocorrem geadas, pois ele vai aumentar a resistência das plantas ao frio e alem disso vai apressar a maturação dos frutos.
Quando o elemento dominante é o Potássio (K) vai contribuir na formação de tubérculos, rizomas, fortalecer os tecidos vegetais e aumentar a resistência contra a seca. Por dar maior consistência à planta vai tornar a mesma mais resistente contra pragas e doenças.
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Existem formulações diferentes de fertilizantes NPK, baseadas na sua finalidade. Em geral, usa-se:
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NPK 4-14-8 (4 partes de nitrogênio, 14 partes de fósforo e 8 partes de potássio) para espécies que produzem flores e frutos. Ex. hibisco, azaléias, violetas, cítricos como a laranjeira, legumes, etc. Além disso, segundo a maioria dos fabricantes, esta formulação é ideal para ser aplicada no momento do plantio dos vegetais, no preparo do solo, pois o alto teor de fósforo proporciona uma melhor formação e desenvolvimento das raízes e estrutura das plantas.
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NPK 10-10-10 (partes iguais dos 3 elementos) para espécies que não florescem e não produzem frutos, como as samambaias. Segundo os fabricantes, esta formulação também é ideal para ser aplicada em plantas já formadas, na forma de cobertura. Neste caso, pode ser usada em flores, folhagens, hortaliças e frutíferas.
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NPK 15-15-20 (15 partes de nitrogênio, 15 partes de fósforo e 20 partes de potássio), rica em potássio, esta formulação é considerada bem prática, pois pode ser usada também no cultivo hidropônico, sendo indicada especialmente para hortas.

terça-feira, 4 de março de 2014

O IMPACTO DA SINTESE DA AMÔNIA

 O processo de síntese da amônia, criado por Fritz Haber e transportado para escala industrial por Carl Bosch (1874-1940), permitiu à Alemanha resistir ao cerco dos aliados, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Como uma substância química pode ter atuação assim tão relevante? Isso se liga à facilidade com que pode ser submetida a uma grande variedade de transformações. A amônia é matéria-prima para muitas outras substâncias. A sua reação com oxigênio, por exemplo, catalisada por platina, leva ao ácido nítrico. A neutralização do ácido nítrico com a amônia origina o nitrato de amônio. Esse é um material estratégico, porque pode ser empregado como adubo, na agricultura, ou como explosivo, para fins militares. A Alemanha sitiada não podia trazer do exterior o salitre, fonte natural de nitrato para fertilizantes e munição. Mas, qualquer que fosse o cerco imposto, os aliados jamais conseguiriam cortar os suprimentos de água e ar do país e, menos ainda, impedir que as pessoas usassem seu conhecimento tecnocientífico. O ar fornece o nitrogênio, e o hidrogênio é obtido da água (por eletrólise ou decomposição catalisada). Dispondo dos reagentes de partida do processo Haber, o resto é química. Os aliados sofreram bem mais as conseqüências do cerco imposto do que os próprios alemães. Isto porque os aliados não tinham acesso a corantes, remédios, vidros especiais, reveladores e materiais fotográficos, produzidos e exportados pela diversificada indústria química germânica. Isso deu chance a casos pitorescos, como o do submarino alemão Deutschland, que, em 1916, por duas vezes, furou o cerco para transportar corantes da Alemanha para a indústria têxtil dos Estados Unidos. Todas essas circunstâncias mudaram as atitudes do resto da Europa e da América do Norte para com a ciência e, em particular, para com a química. Após a Primeira Guerra Mundial, passaram a dar mais destaque à investigação química, nas universidades e nas indústrias. Quando da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os centros de pesquisa e as indústrias químicas européias e norte-americanas atenderam não só à demanda de explosivos e de reagentes especiais, mas também à de isótopos puros para as novas armas nucleares, metais leves, borrachas sintéticas, combustíveis de aviação, óleos e gorduras sintéticos. As competitivas associações industriais alemãs nos ramos metalúrgico, mecânico e químico terminaram seus dias com o fim da Segunda Guerra Mundial. Por decisão dos aliados vitoriosos, foram desmanteladas com o objetivo de "tornar impossível qualquer ameaça futura aos vizinhos da Alemanha ou à paz mundial". A proeminente IG Farben foi dividida em três empresas menores; a Bayer, a Basf e a Hoechst. Herdeiras das sólidas infra-estruturas e do saber-fazer, elas passaram a ter papéis de destaque entre as transnacionais do ramo químico e, hoje, exercem liderança em escala global.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Adolescente com câncer terminal grava música de despedida

Certo de que tem pouco tempo de vida, um adolescente de 17 anos compôs uma música para se despedir da família e amigos. Zach Sobiech, da cidade de Lakeland, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos, publicou a canção na internet.
Zach tem um raro tipo de câncer nos ossos, diagnosticado em 2009. Segundo a emissora americana Fox News, os médicos deram no máximo mais um ano de vida ao adolescente. Ele enfrentou meses de quimioterapia, quatro cirurgias no pulmão, uma no quadril e outras operações menores.
Há pouco tempo, os médicos descobriram que o câncer se espalhou pela pélvis e pulmões do adolescente. Não há mais opções de tratamento. A maneira que Zach encontrou para se despedir foi por meio da música.

LIÇÃO DE VIDA O MUNDO DÁ VOLTAS!

Em meio a tantos problemas, preocupações e stress, o simples ato de fazer o bem ao próximo é esquecido. Talvez no dia que o ser humano realmente aprender o que é o amor ao próximo, as coisas iram melhorar 100%. Por enquanto, desde que se tem noticias da presença do homem na terra, e não é pouco tempo, está longe disso acontecer, e ao meu ver a convivência entre pessoas só tem piorado. Está na hora disso mudar.
"-Trabalho de caridade e de serviço à comunidade são ferramentas de valor inestimável para melhorar nosso mundo, mas a bondade é mais do que boas ações ou voluntariado sozinho. A bondade é a empatia, compaixão e conexão humana, é um sorriso, um toque ou uma palavra de consolo. Mesmo o menor gesto pode clarear um dia escuro ou aliviar um fardo pesado.-" Por Life Vest Inside.

O PARAFUSO DE CABEÇA SEXTAVADA

Na Idade Média, ninguém poderia ser considerado como de nível superior se não tivesse enfrentado o estudo dos sete caminhos (vias) das artes liberais: oTrivium (Gramática, Retórica e Dialética) e oQuadrivium (Aritmética, Geometria, Astronomia e Música).
Dá para notar o quão antiga é a clássica divisão entre a área de Humanas (Trivium) e a de Exatas (Quadrivium).
Para os que estranham a inclusão da Música na área de exatas, gostaria de lembrar que a Teoria Musical é um ramo da Matemática.

 


Obviamente, as artes do Trivium eram muito mais fáceis de serem assimiladas que as do Quadrivium, por isso que, até hoje, quando algo é muito fácil e óbvio dizemos que é “trivial”.
Mesmo que seja desagradável e embaraçoso de admitir, todos nós sabemos que um dos mais graves defeitos dos professores no Brasil é a focalização exclusiva no Trivium ou no Quadrivium.

É um absurdo que um professor de Matemática cometa erros de concordância ou que uma professora de Redação não saiba resolver um sistemazinho de duas equações a duas incógnitas.
Note que não estou exigindo um profundo conhecimento de nível superior. Estou pedindo, apenas, que o professor saiba o que supostamente aprendeu quando completou o Ciclo Básico.
A causa dessa distorção? Simples, nós professores fomos também vítimas de um sistema no qual o importante era tirar nota, e não aprender!
Mas, agora que você aprendeu que seu cérebro é um maravilhoso computador dotado de uma plasticidade que permite reconfiguração em qualquer idade, que tal ampliar seus horizontes?
E uma excelente oportunidade está no seu envolvimento nessa maravilhosa tarefa de criar, no aluno, o prazer pela leitura.
Além de ampliar o leque no quesito título e autores, que tal ampliá-lo, também, no quesito GÊNERO LITERÁRIO?
Até agora a escolha do gênero esteve nas mãos do pessoal do Trivium, o que gerou um leque de opções muito limitado.

A chamada literatura, enfatizada em nossas faculdades de Letras e ensinada por professores dos quais eu desconfio que não gostem de ler, é duplamente limitada.
Limitada nos autores que, por uma questão de chauvinismo, devem ser exclusivos do idioma português  e limitada no gênero, muito mais vitral do que vidraça.
É uma literatura pedante e, vamos admitir, salvo raras exceções… chata!
Mas será que existe um gênero literário que consiga abranger o Trivium e o Quadrivium?
Claro que existe: a eternamente injustiçada Ficção Científica.

A chamada literatura, enfatizada em nossas faculdades de Letras e ensinada por professores dos quais eu desconfio que não gostem de ler, é duplamente limitada.
Limitada nos autores que, por uma questão de chauvinismo, devem ser exclusivos do idioma português  e limitada no gênero, muito mais vitral do que vidraça.
É uma literatura pedante e, vamos admitir, salvo raras exceções… chata!
Mas será que existe um gênero literário que consiga abranger o Trivium e o Quadrivium?
Claro que existe: a eternamente injustiçada Ficção Científica.

Podemos, então, matar dois coelhos com uma cajadada. Propor aos jovens obras que, além de criar o prazer pela leitura, criem o interesse pela ciência em um país excessivamente bacharelesco e, ao mesmo tempo, fazer os professores juntar o Triviumcom o Quadrivium!
Mas por que a FC sofre tanto preconceito sendo considerada, pelos críticos literários, uma forma de subliteratura?
Simples! É porque um crítico literário é alguém da turma do Trivium e não tem nível intelectual nem formação para perceber a beleza de algo que só pode ser apreciado por alguém do Quadrivium!
Um grande autor norte-americano de FC, Orson Scott Card, certa vez me explicou de forma didática o porquê dessa ignorância:
— Imagine um mecânico que foi treinado para desmontar um equipamento de forma a poder analisá-lo. — Começou Orson em um português surpreendentemente fluente. — É o que faz o crítico. Desmonta o texto usando as ferramentas nas quais foi treinado quando fez curso de Letras.
— Mostraram a ele uma chave de fenda e um parafuso em cuja cabeça está entalhada uma fenda. — Continuou Orson. — Isso é um parafuso —disseram a ele.

— E essa é a ferramenta que você vai usar para afrouxá-lo.

 

Aí ele deu a explicação que me fez entender o porquê do preconceito:
— Se aparecer um parafuso de cabeça sextavada, ele não vai admitir que não possua a ferramenta adequada. Ele vai é dizer “Isso não é um parafuso!”

 

 

Quando uma obra-prima de FC é apresentada a um desses limitados críticos, ele vai entender a parte doTrivium e vai ficar muito perplexo com o Quadrivium.
O que ele diz?
— Isso não é literatura!
Por outro lado, se a parte do Trivium for suficientemente dominante na obra para que nosso limitado crítico possa apreciá-la mesmo sem entender ou apreciar o Quadrivium, ele simplesmente vai dizer:
— Isso não é FC, é literatura!
É o que acontece, por exemplo, com Admirável Mundo Novo, de Huxley, ou O Homem Ilustrado, de Ray Bradbury.

 

fonte: http://www.neuropedagogia.org/PARAFUSO.html